A queda no juro médio total cobrado pelos bancos no rotativo do cartão de crédito, de 442,1% para 415,3% ao ano, entre dezembro e janeiro, é uma resposta à legislação que estabeleceu um teto de 100% do principal da dívida para os juros do rotativo e parcelado, caso não houvesse acordo entre os bancos, chancelado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). A medida visa a proporcionar alívio aos consumidores, limitando a taxa de juros em um patamar mais razoável. Contudo, é importante notar que apesar da redução, os juros ainda permanecem elevados, destacando a necessidade de políticas que promovam maior concorrência e transparência no setor.
A proposta do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, de limitar o parcelado sem juros a 12 meses e de impor alguma limitação na tarifa de intercâmbio no cartão de crédito, embora não tenham avançado no
momento, reflete uma busca por medidas que estimulem a responsabilidade financeira e a competição no mercado de cartões. O cenário atual reforça a importância de regulamentações que garantam condições mais justas e
transparentes para os consumidores, incentivando práticas que promovam a saúde financeira.
Análise feita pelo Núcleo de Estudo Econômico da Fecomércio MG
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