A decisão da Receita Federal de modificar o formato do CNPJ para alfanumérico a partir de julho de 2026 responde à crescente demanda por novos números de identificação empresarial. Com o atual sistema numérico se aproximando do limite de combinações possíveis, a inclusão de letras nas oito primeiras posições e nas quatro que identificam a ordem do estabelecimento oferece maior capacidade de geração de números.
Essa mudança, no entanto, não impactará os CNPJs já existentes, o que deve evitar transtornos para as empresas ativas, que continuarão utilizando seus números atuais. Essa transição para um formato alfanumérico visa garantir a continuidade das políticas públicas e prevenir um possível esgotamento do sistema atual. A medida também sugere uma modernização do cadastro de empresas,alinhando-se às necessidades futuras do mercado. Embora tecnicamente complexa, a mudança foi desenhada para minimizar impactos para as empresas e a sociedade, mantendo familiaridade com o formato existente e assegurando a integridade do sistema com a manutenção dos dígitos verificadores numéricos.
Análise feita pelo Núcleo de Estudos Econômicos da @fecomercio.mg
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